sábado, 18 de abril de 2009

Primeiro show, quarto ato.

          Ilusionismo

Em minhas insanidades eu contornei, o seu rosto banhado em sangue que eu desenhei. Em minhas loucuras mais perfeitas eu achei, o seu sorriso numa máscara que eu recortei. Como cascas de pele retiradas com expressões, mais falsas, são só ilusões. O sangue escorre entre meus devaneios, e a máscara ganha vida, invadindo-me por inteiro. Medo. Dor. Saudade. Frio. E por fim, morte. A máscara se fixa em meu rosto, e tudo se torna tão obsoleto quanto uma peça teatral: tão ensaiado, tão fantasioso, tão distante do mundo real.

Um comentário:

  1. Ótimo o blog. Gostei muito porque me identifiquei com os textos.

    p.s: of do Luxious Malfoy. ;)

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